Wednesday, June 14, 2006

Leveza


Hoje fui dar um passeio no bosque. Aqui existem vários bosques, com árvores gigantescas e clareiras de contos de fadas. Até é possível ver algumas. Deixei meu corpo me conduzir ao *lugar* certo. Um tronco, repleto de musgos me chama.
Sento em lótus e respiro, inspiro. Entôo um mantra. Entro em Alpha. Uma voz ao fundo, forte, me diz segredos da alma. Uma luz rosa emerge no meio de duas árvores. Essa voz me diz segredos sobre meu caminho. A revelacão é tão profunda que me faz chorar. Não de tristeza, mas de felicidade. Da certeza que devo continuar neste caminho. Que esta forca me acompanhará e que eu sou e serei instrumento de sua bondade. Que eu posso fazer o bem, que o caminho é simples, e o resto é ilusão. Que os sentimentos confusos, os medos e apegos são apenas uma estratégia do ego para afastar o amor maior. O amor puro e simples. Sem máscaras, sem palavras, sem conceitos e sem julgamentos. A faxina mental é feita.
Estou tranquila agora. Percebo, mais uma vez, que esse furacao de emocões foi recebido passivamente por mim. Sem acao, apenas reacão. E assim como o recebi tranquilamente, assim o aceitei e assim deixo que vá. Sem mágoas, nem ressentimentos. Continuo em pé, de onde nunca saí, forte como um bambú, que se curva ao chão com o vento e retorna ao seu eixo, sem danos.
Após esse insight uma luz dourada me banha. Leveza. Certeza. Simplicidade. Agradecimento.

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